Basta uma picadinha no calcanhar do bebê para detectar precocemente algumas doenças sérias, que podem afetar o desenvolvimento do seu filho. Esse é o ‘Teste do Pezinho’.
Trazido ao Brasil em 1976, o exame de triagem neonatal é obrigatório no país desde 1992. Atualmente, a versão básica do teste detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.
Na rede privada, é oferecido o teste ampliado, que, na versão conhecida como ‘Mais’, diagnostica mais quatro doenças, além das mencionadas na versão básica: deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita. Há ainda o teste Super, que é capaz de detectar até 48 patologias.
O Teste do Pezinho deve ser feito após as primeiras 48 horas do bebê e até o 5º dia de vida. “Esse período de dois dias antes do exame é essencial para que o funcionamento do organismo do bebê se estabeleça e seja possível detectar as doenças, principalmente a fenilcetonúria, que é diagnosticada após o bebê fazer a digestão do leite materno ou da fórmula infantil”, explica a neonatologista Graziela Lopes del Bem, do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz (SP). “Prematuros devem voltar ao hospital após 30 dias para uma nova etapa de exames”, diz Renato Kfouri, neonatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).
O teste é feito retirando uma pequena amostra de sangue do calcanhar do bebê e enviada para análise. Segundo Tânia Bachega, endocrinologista membro do Departamento de Adrenal e Hipertensão da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a coleta acontece nessa região devido ao grande fluxo sanguíneo que existe ali. O sangue, então, é colocado num papel tipo mata-borrão e encaminhado ao laboratório.
O resultado pode demorar até 30 dias, mas geralmente, fica disponível em uma semana. Caso haja alguma alteração, uma nova coleta deverá ser solicitada para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
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Fonte: Revista Crescer