O início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve ser feito com dois imunizantes desenvolvidos no Exterior e produzidos em parceria com institutos brasileiros: a CoronaVac (50,38% de eficácia), da chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina do laboratório britânico AstraZeneca (70% de eficácia) com a universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz.
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Coronavac (Sinovac)
País: China
Eficácia: 50,38% (eficácia global); 78% em casos leves; 100% em casos graves e moderados
Fase de testes: fase 3 concluída
Pessoas testadas: 13.000 profissionais da saúde no Brasil, há também voluntários na China, Indonésia, Turquia, Bangladesh, Filipinas, Arábia Saudita e Chile
- Situação na Anvisa
Assim como a vacina da AstraZeneca, o pedido de autorização emergencial da CoronaVac foi feito pelo Butantan à Anvisa no dia 8 de janeiro. Nesta quinta (14), a Anvisa confirmou que já recebeu toda a documentação necessária, mas pediu mais informações ao Butantan. Existe uma expectativa de que a aprovação ocorra até domingo (17).
- Onde está sendo usada
Em regime emergencial, a CoronaVac está sendo aplicada na China desde o início de dezembro. Nesta quarta-feira (12), o imunizante começou a ser aplicado na Indonésia, e nesta quinta (14), na Turquia, em programas inicialmente para os idosos e profissionais de saúde, com duas doses da vacina.
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AstraZeneca/Oxford
País: Reino Unido
Eficácia: 70,4%
Fase de testes: fase 3 concluída, com resultado revisado
Pessoas testadas: 11.636 voluntários participaram de análise de eficácia, no Reino Unido e Brasil
- Situação na Anvisa
A Fiocruz fez o pedido de uso emergencial da vacina à Anvisa no último dia 8. A autorização tornaria possível a vacinação em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais da saúde. Inicialmente, o pedido é válido para o uso de 2 milhões de doses que serão trazidas da Índia, e não dos imunizantes fabricados no Brasil.
- Onde está sendo usada
Por enquanto, a Inglaterra é o único país do mundo utilizando a vacina da AstraZeneca. Após começar o programa de vacinação em dezembro com o imunizante da Pfizer, o país passou também a usar a vacina de Oxford no dia 4 de janeiro.