Meningite B: Você já vacinou seu filho? Saiba mais sobre a doença e como prevenir!

A meningite é uma doença infecciosa que causa inflamação nas membranas que envolvem o cérebro. Dentre os tipos de meningite mais comuns no Brasil, são a meningite C, causada por uma bacteria, responsável por 60% dos casos de meningite meningocócica. Em seguida, a meningite meningocócica tipo B. A meningite causa da pelo meningococo B pode ter evolução mais rápida e grave.

A característica da meningite meningocócica é sua rápida evolução e os principais sintomas aparecem quando o quadro já está avançado, assim, podendo evoluir para óbito em poucas horas.

A doença atinge principalmente crianças abaixo dos 5 anos, mas qualquer pessoa que tiver contato com a bactéria pode contrair a doença e, 1 em cada 5 casos geram surdez, amputação ou cicatrizes, e 2 em cada 10 pessoas vão a óbito.

Por ser uma doença de evolução rápida, capaz de gerar complicações graves, os sintomas devem ser observados a partir do momento em que são manifestados. Muito parecidos com os sintomas de outras doenças, a meningite B deve ser mais observada ainda em crianças, principalmente bebês com menos de dois anos de idade. Esse sintomas são:

-Febre alta

-Dor de cabeça

-Vômito

-Falta de apetite

-Confusão mental

-Cansaço

Em crianças é possível ainda observar manchas pelo corpo e rigidez na nuca. Em bebês aparecem também irritabilidade, choro forte, convulsões e rigidez na moleira.

A Vacina Meningocócica B

Chamada popularmente de Vacina Meningite B, previne infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Indicação

A Vacina Meningocócica B é indicada para crianças e adolescentes, de acordo com as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm). Dependendo da situação epidemiológica, adultos e idosos também devem tomar a vacina: pessoas de qualquer idade com doenças que facilitem o risco para a doença meningocócica, viajantes com destino às regiões onde apresentam risco aumentado da doença, entre outros.

Contraindicações da Vacina Meningocócica B

A Vacina Meningocócica B é contraindicada àqueles que apresentaram quadro de anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Possíveis reações

Reações muito comuns: dor, vermelhidão, inchaço, endurecimento e sensibilidade no local da injeção, dor nas articulações, dor muscular, sonolência, irritabilidade, choro incomum, náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, indisposição.

A sensibilidade no local da injeção pode ser severa a ponto de, nos bebês, causar choro ao manipular o membro onde recebeu a vacina. Nos adolescentes e adultos, pode resultar na incapacidade de realizar atividades normais do dia a dia. Essas reações locais não apresentam gravidade e são transitórias, não causando nenhum tipo de sequela.

Reações comuns: erupções cutâneas (principalmente em bebês e crianças de 2 a 10 anos de idade).

Reações incomuns: febre alta (maior ou igual a 40°C), convulsões (incluindo convulsão febril), pele seca, palidez (rara após a dose de reforço).

Reações raras: doença de Kawasaki, que pode incluir sintomas como febre que dura mais de cinco dias, associada a erupção cutânea no tronco e, às vezes, seguida por descamação da pele das mãos e dedos, gânglios inchados no pescoço (linfadenopatia), olhos, lábios, garganta e língua vermelhos, erupção cutânea com coceira.

Quantas doses da Vacina Meningocócica B tomar?

O uso rotineiro de duas doses de Vacina Meningocócica B (aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço entre 12 e 15 meses na vacinação infantil é uma recomendação das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm). Porém, se a primeira dose não for feita aos três meses, o esquema pode variar.

Mesmo com a prevenção em dia há risco de ter meningite?

Infelizmente sim. As vacinas oferecidas tanto na rede pública quanto em nossas clínicas previnem contra alguns tipos de meningites bacterianas. E é importante lembrar que a meningite pode ser causada por muitos agentes, como vírus, tuberculose, pneumonias, fungos e outras bactérias.

Por isso, os cuidados básicos com a saúde, principalmente com a higiene, devem ser sempre tomados juntamente com um acompanhamento médico e uma boa qualidade de vida.

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