Desde a última sexta-feira, 1º, crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem dose da vacina contra tuberculose (BCG) não precisam ser revacinadas. A nova recomendação do Ministério da Saúde está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), após estudos comprovarem a eficácia do imunobiológico também em crianças que não ficam com cicatriz depois da vacina.
De acordo com o portal do Ministério da Saúde, a medida foi discutida com especialistas em 2018, durante reunião do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) com base no último Position Paper da OMS, publicado ainda no ano passado. Instituído em 1991, o CTAI é integrado por representações de várias instituições ou organizações reconhecidas nacional e internacionalmente, como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI); Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI); Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); Organização Pan-Americana da Saúde (Opas); Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); entre outros.
A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG. Recomendada para recém nascidos, ou o mais precocemente possível. Também está disponível para crianças menores de cinco anos de idade. A vacina, que necessita de apenas uma dose, protege as crianças das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.
*Com informações do Portal Ministério da Saúde