Por que preciso me vacinar?

A conscientização sobre a importância da vacina é um assunto bastante discutido atualmente. Elas atuam na defesa do organismo contra agentes infecciosos e bacterianos.

Doenças como o Sarampo, Meningite, Coqueluche, Hepatite, entre outras, hoje, estão controladas graças ao elevado índice de imunização.

O melhor é saber que o Brasil está entre os países que possuem um serviço de vacinação eficiente. Mas, atualmente estes índices estão caindo em virtude dos movimentos anti vacinas. Esse movimento  vem ocasionando a desconstrução progressiva da autoridade médica e têm contribuindo bastante para os extremos de negação das evidências científicas.

A vacinação continua sendo a forma mais segura e eficaz de prevenção, principalmente contra as doenças infectocontagiosas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas (CDC) defende a importância de um planejamento relacionado à vacinação da família. Afinal, as vacinas são instrumentos de proteção tanto individual quanto coletiva.

Ministério da Saúde avalia que o próprio sucesso das ações de imunização no Brasil – que tiveram como resultado a eliminação da poliomielite, do sarampo, da rubéola e síndrome da rubéola congênita – tem causado, em parte da população e até mesmo em alguns profissionais de saúde, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar.

As baixas coberturas vacinais obtidas pelo País nos últimos anos indicam que há pessoas não vacinadas e, consequentemente, suscetíveis às doenças imunopreveníveis.

Dados do Ministério da Saúde mostram que os índices de cobertura vacinal caíram nos últimos sete anos. Segundo o Sistema de Informações do PNI, a pentavalente (DTP+HIB+HB), que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e outras infecções, por exemplo, já chegou a ter cobertura de 99,6%, em 2011, porém, no último ano, ficou na casa dos 77,9%.

Não vamos deixar que doenças já erradicadas no Brasil voltem a assombrar as nossas famílias! Lembrem-se que a saúde não é uma responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, das secretarias, dos profissionais de saúde e dos médicos. É de todos nós. A atualização do cartão vacinal é uma das estratégias mais custo-efetivas para a prevenção de doenças infectocontagiosas.

Fonte: Saúde e Hermes Pardini