A difteria, também conhecida como crupe, é uma bactéria aguda localizada, mais frequentemente, nas amígdalas, laringe e nariz. Os sintomas mais frequentes são: febre, cansaço, palidez e, em alguns casos, dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia mecânica aguda pela obstrução causada pela placa.
Como a difteria é transmitida?
A transmissão da difteria ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção respiratória, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e, principalmente, em ambientes fechados, devido à aglomeração.
Quais são os sintomas da difteria?
Os principais sintomas da difteria, que surgem geralmente após seis dias da infecção, são:
- Membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e podendo cobrir outras estruturas da gargante.
- Dor de garganta discreta.
- Glânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço.
- Dificuldade em respirar ou respiração rápida em casos graves.
- Palidez.
- Febre não muito elevada.
- Mal-estar geral.
Como se prevenir da doença?
A difteria pode acometer pessoas suscetíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina. A vacina é a única forma eficiente de prevenção e está indicada a partir dos 2 meses de vida, com reforços a cada dez anos, inclusive para adolescentes, adultos e idosos. Então, não deixe de colocar seu calendário vacinal em dia para evitar doenças como a difteria.