COVID-19: amamentação deve ser mantida, mesmo em casos de infecção materna

Não há evidências de transmissão do coronavírus via aleitamento.  Portanto, com determinadas precauções, os benefícios, sobretudo, para a imunidade do bebê, superam os riscos. Fique atenta às orientações para amamentação de forma segura. 

Fazer higienização dos braços e antebraços com água e sabão e/ou usar álcool em gel 70% e, durante o processo, usar máscara facial. Além de evitar falar, tossir ou espirrar.  Após a mamada, todos os outros cuidados com o bebê como dar banhos, colocar para dormir, arrotar, devem ser realizados por outra pessoa que não tenha sintomas ou que não seja também confirmado para Covid-19. 

  • Mãe assintomática, sem contato domiciliar com pessoa infectada ou com sintomas suspeitos: contato pele a pele e amamentação já na primeira hora de vida.
  • Mãe sintomática, diagnosticada com Covid-19 ou que conviva com pessoa infectada ou com suspeita: o aleitamento deve ser adiado até a limpeza da parturiente (banho no leito), troca de máscara, touca, camisola e lençóis. Deve-se manter distância de dois metros entre o leito materno e o berço; a mãe deve usar máscara e lavar as mãos antes e depois das mamadas.
  • UTI neonatal: o leite materno deve ser oferecido, mas a amamentação só deve ser presencial, com contato pele a pele, se a mãe for assintomática e sem histórico de contato de risco para Covid-19 nos 14 dias anteriores.

Após a alta médica, caso a mãe ainda esteja em período de isolamento, os cuidados devem permanecer em casa.

Fonte: Informar, Amamentar, Imunizar