A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores e não tem transmissão direta de pessoa a pessoa. Esta doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
O padrão temporal de ocorrência é sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos que ocorrem com periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão.
Principais sintomas da doença
- Início súbito de febre,
- calafrios,
- dor de cabeça intensa,
- dores nas costas,
- dores no corpo e geral,
- náuseas e vômito,
- fadiga e fraqueza.
Complicações da febre amarela
Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver algumas complicações, como:
- febre alta;
- icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
- hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal);
- eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
No caso de alguns dos sintomas citados, procure um médico, pois ele fará os exames necessários para diagnosticar a doença, assim como sua gravidade, para escolher a melhor forma de tratamento.
Como a febre amarela é transmitida?
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.
Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.
Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão:
- silvestre;
- urbano.
Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.
Mas é sempre bom lembrar que a vacina continua sendo a principal ferramenta de prevenção da doença, e que estar com o calendário vacinal em dia é importante para prevenir males futuros.