17 de novembro é o dia mundial da prematuridade, a data serve de alerta para chamar atenção da sociedade sobre um problema que atinge cerca de 15 milhões de crianças todos os anos no mundo. A data também tem o intuito de levantar estratégias para diminuir a taxa de prematuridade, pois o nascimento prematuro é o maior fator de risco para a mortalidade infantil, não só no período neonatal imediato, mas também na infância, e traz consequências até a vida adulta.
Mas, quando um bebê é considerado prematuro?
Prematuro é todo bebê que nasce antes das 37 semanas de gestação. E para você entender melhor os graus da prematuridade, explicamos os três tipos para vocês:⠀
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💜Prematuros limítrofes: bebês que nascem entre 34 a 36 semanas – Esse bebê tem um comportamento que não é tão ofensivo, ele vai ter algumas necessidades especiais, mas, na maioria das vezes, não é tão grave.⠀
💜Prematuros moderados: bebês que nascem entre 29 a 33 semanas – Esse bebê pode ter sinais importantes de prematuridade (problemas respiratórios, neurológicos, cardíacos) como pode se desenvolver sem grandes percalços.⠀
💜Prematuros extremos: bebês que nascem com menos de 28 semanas – É mais regra do que exceção que esse bebê seja imaturo como um todo. Os principais órgãos dele (coração, pulmão, rins) ainda não estão desenvolvidos e é comum que ele nem se lembre de respirar.⠀
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Em alguns casos, mesmo realizando um pré-natal adequado, o bebê pode nascer prematuro, seja por doenças maternas graves ou por problemas do próprio bebê. Essas crianças permanecem por um longo tempo internados e, durante esse período, seus pais passam por vários graus de ansiedade e de medos; seja da perda, de sequelas e depois, próximo da alta, o medo de cuidar em casa. Portanto, além da equipe da UTIN cuidar do recém-nascido prematuro, deve cuidar também da família, que irá necessitar de muito apoio e acolhimento. E progressivamente, de acordo com a evolução do bebê, ir estimulando os pais a participarem dos cuidados do dia a dia.
É importante lembrar também que é a idade gestacional, e não o peso da criança, que serão os principais fatores para incluí-las nessas categorias.