Empresas e centros de pesquisas anunciam que estão preparando testes experimentais de vacinas contra o Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.
Até a última segunda-feira (30), ao menos 35 mil pessoas haviam morrido da doença em todo o mundo. O Covid-19 ainda não tem tratamento ou medicação específica para conter a doença – por isso, o avanço das pesquisas é tão importante para imunizar a população mundial.
Universidade de Oxford, na Inglaterra, anunciou a convocação de voluntários para testar uma vacina; e a empresa Johnson & Johnson divulgou que começará testes em humanos até setembro deste ano – e afirmou que quer colocar 1 bilhão de doses no mercado no início de 2021.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até agora ao menos 54 pesquisas de vacinas estão em andamento em todo o mundo – 52 em fase pré-clínica e 2 em fase clínica.
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita. Depois, passam para os testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais, para demonstrar a segurança do produto; e depois para os ensaios clínicos, que podem se desdobrar em outras quatro fases:
- Fase 1: feita em seres humanos, para verificar a segurança da vacina nestes organismos
- Fase 2: onde se estabelece qual a resposta imunológica do organismo (imunogenicidade)
- Fase 3: última fase de estudo, para obter o registro sanitário
- Fase 4: distribuição para a população
Nos Estados Unidos, voluntários de Seattle, um dos estados mais afetados pela doença, também começaram a receber doses da vacina experimental. Segundo o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) o teste faz parte de um estudo que vai acompanhar 45 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, e deve durar ao menos seis semanas.
FONTE: Bem estar